Na primeira etapa do exercício com os Legos nos foi proposto que fizéssemos um sólido liso por fora e irregular por dentro e a partir dele montássemos outro sem que a sua memória visual inicial fosse perdida. Criando cheios e vazios ao retirar e adicionar peças desse sólido formaram-se tensões entre seus volumes, como mostrado nas fotos a seguir.
Primeiro "quebrei" o sólido na metade e depois uni ele mudando peças de lugar, continuei fazendo trocas até chegar no resultado final. Existe um vazio na base do objeto final que gera uma certa instabilidade para quem olha, mas o objeto em si é bastante estável por haver um equilíbrio entre as partes.
Na segunda etapa tivemos que fazer um objeto com o interior regular e o exerior com irregularidades, o oposto da etapa anterior. Por ter a parte interna lisa, o sólido possibilitava o encaixe de outro no seu eixo. A interação entre os sólidos proporciconava ideias de estabilidade e instabilidade conforme a posição de um em relação ao outro.
Sólido 1:
Sólido 1 e 2 separados:
União dos sólidos, gerando na primeira figura estabilidade pelo fato de a base ter maior área, na segunda figura menor establidade porque o objeto encaixado tem menor área de contato com o chão e na terceira foto instabilidade estando a parte mais larga do conjunto no alto parecendo que vai cair.
Na terceira etapa tivemos de adicionar um elemento plano à etapa anterior para visualizar a ideia de tensão entre planos e volumes, o elemento plano serviria de base ou de cobertura.
Com a aproximação entre os sólidos a tensão vai aumentando até tornarem-se uma unidade, em que a tensão é inexistente por não serem mais dois corpos. A maior tensão nesse caso ocorre na última figura.
A quarta etapa propunha a reprodução em diferente escala mas com mesma proporção de alguma obra arquitetônica. Decidi, portanto, representar uma construção da MVRDV, o Torino Floating Tower.
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